sábado, 25 de julho de 2009

a alimentaçao do zoo


ALIMENTO: FONTE DE VIDA

Não é novidade que a “Mãe Natureza” é sábia. E claro a famosa Cadeia Alimentar não seria diferente. Seres vivos, muito bem alocados em diferentes posições e com a responsabilidade de exercer uma função em seu ecossistema, o Nicho Ecológico.

A Cadeia Alimentar ou Trófica pode resumir- se na expressão da alimentação entre os organismos, com funcionalidade de transferir Energia e Nutrientes de um ser para outro. Seu equilíbrio resulta no equilíbrio do próprio Ecossistema e assim faz – se necessário a realização de todas suas etapas, desde a produção de energia pelos seres autotróficos até os heterotróficos. Produtores, consumidores e decompositores sempre estiveram ligados e cada espécie possui necessidades nutricionais diferentes. Então poderíamos considerar a hipótese de que entre as espécies que dominam o Planeta, o maior ponto referencial é o seu hábito alimentar.

Na Natureza tudo ocorre de uma forma simples... predador, presa, consumidor e meio ambiente interagem e se complementam mas, o que fazer quando falamos e pensamos em animais cativos?
Para manter animais que necessitam unicamente de proteínas e nutrientes provenientes de alimentos de origem animal, o Zôo de São Paulo mantém dietas à base de carne bovina, de aves e suína. São utilizadas as mesmas comercializadas para seres humanos e suplementadas com vitaminas e minerais. Mas, em nossa coleção existem espécies que não aceitam pedaços de carne, como serpentes e rapinantes por exemplo, que necessitam de um alimento específico para que seu metabolismo continue em equilíbrio. Assim, sempre pensando no bem estar animal mantemos um Biotério, cuja finalidade é a de manter e reproduzir animais que possam ser usados como parte da dieta de nossos animais estritamente carnívoros.

Biotérios são áreas específicas, autorizadas e equipadas para acomodar animais como roedores, aves e insetos que serão oferecidos aos outros animais. O nosso Biotério tem mais de 10 anos e um dos parâmetros que defendemos é que antes do animal ser parte de dietas ele é um Ser Vivo e necessita de cuidados e uma alimentação balanceada.

O acervo de nosso Biotério compreende em ratos, camundongos, porquinhos da Índia, pintinhos, codornas, grilos, baratas e tenébrios. Os funcionários são treinados para esta atividade e o bioterista é um biológo, que além de assegurar a qualidade genética também controla o bem estar destes animais, desenvolvendo uma rotina que supra todas as necessidades do acervo do Biotério.
Mas, as presas não são oferecidas vivas, geralmente elas são abatidas em câmaras de gás. Este método é o mais indicado nas formas de abate, pois é um processo rápido e não que deixa resíduos no organismo.

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